Mais de um milhão e duzentas mil pessoas saem às ruas de todo o Brasil, na maior manifestação popular da história em protestos contra a corrupção, melhorias no transporte e no serviço público.
O dia também foi marcado pela ação isolada de vândalos, alguns confrontos, uma morte e um ato que reuniu mais de 100 mil manifestantes em São Paulo.
Em Ribeirão Preto, no interior, um jovem foi atropelado por um motorista que avançou sobre os manifestantes e não resistiu; outros 11 ficaram feridos.
Na capital paulista, houve tumultos isolados, sobretudo, entre militantes de partidos políticos e pessoas que se diziam apartidárias. Várias avenidas da cidade voltaram a ser interditadas, mas na maior parte do tempo o ato foi pacífico.
Em Brasília, a situação foi tensa e, após tentar entrar no Congresso e no Palácio do Planalto, parte dos manifestantes depredou o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.
Pelo menos 120 pessoas ficaram feridas – três delas em estado grave – e outras três acabaram presas.
No Rio de Janeiro, mais de trezentas mil pessoas saíram às ruas e, em alguns momentos, a Polícia Militar teve que usar bombas de efeito moral e balas de borracha para conter o tumulto.
Pelo menos 62 delas ficaram feridas – sendo um jornalista, um PM e dois guardas municipais – e o carro de uma emissora de TV acabou incendiado.
Houve confrontos ainda em Salvador, Belém, Campinas, Porto Alegre, Vitória e Fortaleza.
Na capital gaúcha, o protesto deixou um rastro de destruição e terminou com mais de 20 presos e 15 feridos.
Na capital cearense, o entorno do Palácio da Abolição – sede do governo estadual – virou uma praça de guerra, com um pequeno grupo usando pedras e coquetéis molotov e a PM revidando com bombas de efeito moral e balas de borracha.
A presidente Dilma Rousseff cancelou todos os compromissos para se reunir na manhã desta segunda-feira com vários ministros
Fonte:Band News