
Os detentores do poder, no nosso País, não podem mais ignorar que todas as pessoas poderosas dão o tom moral da sociedade; eles criam pautas e expectativas de comportamento; são eles que definem o que é proibido e o que é permitido. Não podem desconsiderar que são espelhos da moralidade social. Eles governam produzindo leis e sentenças, mas também produzindo costumes. Os protestos alcançavam outro alvo? Sim. Por detrás de tudo esta a injustiça gerada pelos excessos do capitalismo neoliberal (destrói empregos a natureza e até mesmo vidas humanas). Essa injustiça, mais o mau-caratismo (falta de ética) de boa parcela dos a que atuam em nome do Estado ou se relacionam com ele, são causas profundas de indignação. Se pudéssemos reunir tudo em poucas palavras diríamos: os protestos contra as “elites extrativistas” (desde 1500) não pensam em outra coisa senão nos seus interesses pessoais, veja como exemplo: o Ato Médico, várias outras profissões saúde estarão prejudicados, mas a defesa do Ato Médico exclusivamente por interesse de sua categoria, privando os demais profissões de ao mínimo diagnosticar aquilo que o compete. Usam o direito (de exceção) para preservarem seus privilégios. Desfrutam de benefícios torpes e injustos dentro da lei, porque são eles que fazem as leis (para eles mesmo uai). A voz das ruas, no entanto, querem mais: querem EXEMPLO! Se os donos dos poderes fossem exemplares, com certeza precisaríamos de poucas leis. Onde existem poucas leis faltam costumes cívicos (hombridade, honestidade, exemplaridade e acima de tudo VIRTUDE.