Os moradores de João Pinheiro enfrentam sérias dificuldades com a interrupção do fornecimento de água pela Copasa, que já dura 24 horas. A situação tem gerado constantes reclamações de residentes e comerciantes locais, sem previsão de normalização por parte da companhia.
A suspensão do abastecimento de água, ocorrida na madrugada de ontem, 01 de março, foi justificada pela Copasa como consequência de uma falta de energia. Embora a previsão inicial indicasse a retomada do fornecimento na manhã deste sábado, 02 de março, a realidade foi outra, e a cidade permanece sem água.
A escassez afeta praticamente todos os bairros, impactando significativamente a rotina da população que se viu impossibilitada de realizar tarefas básicas como lavar louças ou tomar banho, além de causar prejuízos a comerciantes que dependem da água para o funcionamento de seus negócios.
Um cenário similar ocorreu em Brasilândia de Minas, onde a falta de abastecimento também foi atribuída à ausência de energia pela Copasa. A situação levou a questionamentos sobre a falta de providências como a implementação de geradores. Diferentemente de João Pinheiro, em Brasilândia de Minas, a prefeitura conseguiu uma liminar judicial obrigando a Copasa a fornecer água, sob pena de multa diária em caso de descumprimento.
Em João Pinheiro, no entanto, a falta de água não é um problema novo. Bairros como Por do Sol, Aeroporto e Santa Cruz enfrentam falhas no fornecimento há anos, sem receber auxílio significativo do poder executivo de João Pinheiro. A ausência de uma posição oficial das autoridades locais sobre o atual estado de emergência agrava a frustração dos moradores.
A comunidade de João Pinheiro, portanto, enfrenta novamente a adversidade causada pela deficiência nos serviços da Copasa, aguardando soluções efetivas enquanto lida com as consequências dessa falha no abastecimento de água.
Fonte: JP Agora
