O Noroeste de Minas tem mais uma obra de infraestrutura rodoviária concluída. Os 72,5 quilômetros da rodovia MG-188, entre Paracatu e Guarda-Mor, ganharam asfalto novo e uma nova sinalização horizontal em todo o trecho. As melhorias fazem parte do Provias, maior conjunto de obras rodoviárias da última década em Minas.
A obra começou em dezembro do ano passado. Ainda no trecho, foram executados serviços de trocas de defensas metálicas e de sinalização vertical, que inclui marcos quilométricos, placas de regulamentação, indicativas e educativas.
Os benefícios para quem trafega todos os dias na rodovia já são sentidos. É o caso do produtor rural Francisco Ivanor. “Estou aqui há 33 anos na região e, quando cheguei, a MG-188 era de terra e tempos depois foi asfaltada. No entanto, ao longo dos anos ocorreu o desgaste, o que nos prejudicava muito. Então, a recuperação deste trecho veio em boa hora, porque asfalto bom significa frete mais em conta, menos desgaste para os veículos, mais segurança e, principalmente, redução nos custos da produção. Eu mexo com lavoura, produção de gado e adubos e a estrada é fundamental para nós”, avalia.
Atualmente, o Provias conta com 142 obras de recuperação da qualidade do pavimento de empreendimentos de implantação, pavimentação e construção de pontes e viadutos.
Um dos principais eixos é a recuperação funcional, com objetivo de promover melhorias no pavimento das estradas em pior estado de conservação.
O Provias tem potencial de adicionar ao PIB mineiro o montante de R$ 1,3 bilhão e aumentar a arrecadação com impostos indiretos em cerca de R$ 225 milhões.
Grande parte dos recursos do Provias são oriundos do Termo de Reparação assinado com a Vale em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho, do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre o Governo de Minas e a Fundação Renova, além de convênios e emendas parlamentares estaduais e federais, parcerias com empresas e convênios com prefeituras.
O rompimento de barragem da Vale em Brumadinho tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais na região atingida e em todo o Estado de Minas Gerais.
*Com informações da Agência Minas
