
Nas redes sociais, a Bruna Andrade de 30 anos relatou que o homem fazia piadas homofóbicas com ela e a agrediu depois que amigos tentaram afastá-lo.
Uma mulher de 30 anos acusa um empresário de agressão e homofobia durante uma festa na noite de sábado (22), em Brasilândia de Minas, região Noroeste do estado. Em um vídeo compartilhado em uma rede social, a fotógrafa Bruna Andrade afirma que recebeu um soco no rosto por ser lésbica.
A confusão aconteceu durante um evento beneficente do Rotary Club do município. O empresário afirmou, ao portal, que era amigo da vítima e a acertou por acidente. Ele disse ainda que tinha o costume de “brincar” com ela.
Bruna, entretanto, afirmou que o homem sempre fazia piadas homofóbicas com ela e que a socou depois que ela pediu que ele parasse com as falas e os amigos tentaram afastá-lo dela.
“Ele falava: ‘o dia que eu te ver beijando uma mulher, vou dar um murro na sua cara. De repente, as pessoas pegaram ele e levaram para um cantinho. Eu fui conversar com o indivíduo, pedindo para ele parar com isso, que já estava chato, mas antes de chegar próximo dele, ele já me deu um murro na cara”, conta a fotógrafa pelas redes.
Depois da confusão, Bruna recebeu atendimento médico e levou pontos na boca. O empresário foi liberado pela polícia após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
O empresário negou ser homofóbico e disse que a acertou sem querer porque foi empurrado no chão e agredido durante uma confusão. A Polícia Civil afirmou que “instaurou inquérito policial para investigar possível crime” e que, “caso seja constada a prática da homofobia, o suspeito poderá responder pelo crime de racismo, cuja pena é de reclusão de 2 a 5 anos, e multa”.
Fonte: redes sociais, JP Agora.