Miriam Matos Lima, a idosa de 75 anos acusada de maus-tratos de animais e suspeita de matar cachorros para comer em João Pinheiro, morreu na segunda-feira (8) no Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas. A morte dele ocorreu 46 dias após deixar o Presídio de João Pinheiro.
Segundo a funerária responsável pelo preparo do corpo, a causa da morte foi traumatismo cranioencefálico (TCE). Ela estava internada no Hospital Regional, mas tempo em que permaneceu internada não foi informado.
Ela foi presa no dia 8 de março e solta em 23 de maio. Durante a prisão, Miriam foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de João Pinheiro após cair da cama. Na ocasião, ela foi atendida, recebeu alta e foi novamente levada para o presídio, com quadro considerado estável.
O Caso
O crime que levou Miriam à prisão foi descoberto após uma foto dela na rodoviária da cidade com a cabeça de um cachorro em uma sacola circular nas redes sociais.
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido pela Polícia Civil na casa da idosa, que foi presa em flagrante. As investigações começaram após denúncia a partir da imagem compartilhada por moradores na internet.
Durante o depoimento, a suspeita preferiu ficar em silêncio.
Durante a operação, foi identificada a situação de maus-tratos a cães, incluindo animais com pulgas, sem alimentos e água e soltos nas ruas.
Ao todo, cinco cães foram resgatados com vida e receberam tratamento. Além disso, foram encontrados sacos com restos e ossadas de cachorros.
Segundo a Polícia Civil, o estado em que a casa se encontrava representava risco à saúde pública, uma vez que a quantidade de lixo e entulhos podiam proliferar pragas e doenças.