Atender aos moradores de Paracatu com excelência é uma preocupação constante da Copasa. Para alcançar essa meta, a empresa está melhorando a eficiência da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. A previsão é que os trabalhos, iniciados em abril deste ano, sejam concluídos em 2024. As obras estão avaliadas em R$ 3,6 milhões e geraram 19 empregos diretos e indiretos.
Uma nova lagoa devidamente impermeabilizada já está sendo construída na área da ETE. A estrutura vai receber os resíduos sólidos provenientes do assoreamento das lagoas anaeróbias existentes, um processo natural do sistema de tratamento. Por meio da dragagem do lodo, serão desassoreadas as lagoas existentes para que continuem operando com eficiência, acompanhando a expansão da cidade. “É mais um passo para fortalecer nosso compromisso com os paracatuenses”, afirmou o gerente regional Saulo Bernardes.
Depois de pronta, a construção ocupará uma área total de 8.640 m², espaço semelhante ao tamanho de um campo de futebol profissional. Ela terá capacidade de armazenar até 37.152 milhões de litros, um volume que daria para encher 14 piscinas olímpicas.
“A nova lagoa funcionará como uma espécie de aterro sanitário. A cada camada de lodo colocada dentro dela, será feita uma cobertura com outra camada de terra”, explicou Maíra Soares de Brito, engenheira fiscal da obra.
Tratamento do esgoto
A ETE recebe esgoto de 28.736 ligações, que chegam até a unidade por meio de 322.831 metros de redes coletoras. Primeiro é feito o tratamento preliminar, em que são retirados resíduos sólidos, como areia, plásticos, madeiras, pedaços de tecidos, etc. Depois, nas lagoas anaeróbias, os microrganismos decompõem a matéria orgânica presente nos efluentes. Em seguida, nas lagoas aeradas facultativas outros microrganismos complementam o tratamento. Somente após esse rigoroso procedimento o esgoto é devolvido ao meio ambiente.
Fonte: Agência Minas