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Lula declara intervenção federal no DF

Lula declara intervenção federal no DF, publicação de um decreto que estabelece uma intervenção na área de segurança pública.

Presidente Lula declara intervenção federal no DF, a publicação de um decreto que estabelece uma intervenção na área de segurança pública do governo do Distrito Federal (GDF) até 31 de janeiro de 2023.

“Essa intervenção está limitada à área de segurança pública, com o objetivo de conter o grave comprometimento da ordem pública no DF, marcado pela violência contra prédios públicos”, informou Lula durante viagem que faz a Araraquara (SP).

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Ricardo Cappelli, secretário executivo do Ministério da Justiça, será o encarregado de liderar a intervenção, respondendo diretamente à Presidência da República. De acordo com o decreto, o interventor terá autoridade para solicitar recursos financeiros, tecnológicos e estruturais a quaisquer órgãos necessários para a intervenção. No entanto, leis que não estejam relacionadas à segurança pública continuarão sob responsabilidade do governo local.

Ao assinar o decreto, o presidente declarou que aqueles que participaram da depredação serão punidos pela lei e condenou os atos antidemocráticos, os chamando de irresponsáveis. “É importante lembrar que a esquerda brasileira teve gente torturada, morta, desaparecida. Nunca vocês leram notícias de gente de esquerda invadindo o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto”, disse.

O presidente continuou o seu discurso com: “Essa gente tem de ser punida, inclusive vamos descobrir quem são os financiadores desses vândalos que foram a Brasília, e todos eles pagarão com a força da lei pelo gesto de irresponsabilidade, esse gesto antidemocrático e esse gesto de vândalos e de fascistas”

A Polícia Militar do Distrito Federal informou que todas ações da PMDF têm, por base, orientações que são determinadas pelas autoridades de segurança do Governo do Distrito Federal, e responsabilizou eventuais falhas de planejamento nas ações de proteção à Praça dos Três Poderes à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. A secretaria tinha à frente o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, que foi exonerado há pouco pelo governador Ibaneis Rocha.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou através do Twitter que o secretário Ricardo Cappelli se deslocou para assumir a intervenção federal na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. “E seguimos com as operações cabíveis visando ao restabelecimento da ordem pública”, completou o ministro.

O ministério informou que Cappelli é jornalista e especialista em administração pública pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e possui mais de 20 anos de experiência na administração pública, tendo atuado como secretário municipal, estadual e nacional em diversas áreas no estado do Maranhão.

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