O Projeto de Lei que prevê um reajuste de 12,84% para professores e trabalhadores da educação básica em Minas Gerais foi aprovado em segundo turno nesta quinta-feira (6) na Assembleia Legislativa (ALMG). Com esse aumento, o salário inicial dos servidores será de R$ 2.652,22 para uma carga horária semanal de 24 horas. O texto agora aguarda a sanção do governador Romeu Zema, com 15 dias úteis para tomar uma decisão.
A proposta de reajuste foi apresentada pelo próprio Governo do Estado e pretende equiparar os salários dos profissionais mineiros ao piso nacional, reajustado em 14,95% este ano. Além disso, o projeto assegura o pagamento retroativo a partir de 1º de janeiro de 2023.
Para pressionado os deputados, os trabalhadores realizaram uma paralisação das atividades na quarta e quinta-feira, convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
A nova lei beneficiará todos os profissionais da educação básica, incluindo diretores de escola que desempenham funções públicas, servidores aposentados, pensionistas e contratados em regime temporário. Conforme o Executivo, o reajuste beneficiará um total de 362.044 trabalhadores.
A decisão foi celebrada pela categoria. Nas redes sociais, o Sind-UTE/MG comemorou a aprovação do projeto de lei, destacando-se a luta da categoria pelos direitos e pela qualidade da educação pública. “Nós somos a força da educação!”, afirmou o sindicato.
Emenda para servidores de segurança é rejeitada
Ainda a votação durante esta quinta-feira, os deputados rejeitaram, por 34 votos contra e 31 a favor, uma emenda proposta pelo deputado Sargento Rodrigues (PL) que permitiria a extensão do reajuste de 12,84% aos servidores da segurança pública.
Nas redes sociais, o parlamentar republicou uma postagem da ALMG anunciando a rejeição da emenda e teve um vídeo mostrando a reação dos servidores no plenário