
Apoiadores do ex-presidente rompem bloqueio na Esplanada dos Ministérios pedindo intervenção militar
Em uma semana, Brasília viveu cenas totalmente contrastantes e que chamaram a atenção de todo o mundo. Enquanto o primeiro domingo de 2023 (1º) foi marcado por manifestações de celebração à democracia, esse segundo domingo (08) exibiu o avesso disso.
Revoltados com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida no dia 1º, apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, em atos antidemocráticos, terroristas e violentos, invadiram as sedes dos três poderes na capital federal: o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. O cenário foi de vandalismo e total destruição.
Os manifestantes bolsonaristas invadiram os prédios por volta das 15h e lá permaneceram até o início da noite. Mais de cem ônibus vindos de todos os cantos do Brasil chegaram em Brasília com golpistas.
Diante da gravidade da situação, o presidente Lula decidiu pela intervenção federal no Distrito Federal. Já o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi exonerado pelo governador Ibaneis Rocha. A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a prisão de Anderson, que foi ministro da Justiça de Bolsonaro.
Mais de 400 pessoas tinha sido presas até 22h deste domingo. As imagens da destruição correram o planeta. Presidentes da França, Estados Unidos, Peru, Uruguai, Chile, Argentina e Colômbia, entre outros, se manifestaram contra o ocorrido. Falaram em “tentativa de golpe de Estado”.
Entidades internacionais e nacionais os atos.