
Principal reivindicação da categoria é que o governo Zema pague o piso salarial
Os profissionais da educação reivindicam representatividade favorável daqueles que estão eleitos para representar o povo do município e do estado, e pedem cumprimento direitos dos profissionais da educação, conforme a Lei Federal 11738 e a Lei Estadual 21710 que está em plena vigência. Que seja pago os 33,24% do reajuste salarial dos profissionais da educação da rede estadual. Segundo os profissionais da educação, há mais de 6 anos que não recebem nenhum tipo de reajuste em seus vencimentos.
Outra pauta reivindicada pela greve é a não aprovação do Projeto de Lei 1.209/2019, o chamado Regime de Recuperação Fiscal, que impactará diretamente nos salários dos servidores e nos serviços públicos, como a educação. Segundo o Sind-UTE/MG o regime congela salários e carreiras, proíbe realização de concursos e reajustes salariais por até nove anos, amplia as privatizações de empresas públicas, precariza os serviços públicos.
Próximo ato e reunião de mediação
Nesta quinta-feira (17), os professores realizam mais um protesto às 9h na Cidade Administrativa, em BH. No mesmo dia também acontece mais uma reunião de mediação entre o sindicato e o governo de Minas, chamada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais a pedido do Sind-UTE/MG.
O calendário aprovado pela assembleia nesta tarde prevê ainda a realização de plenárias locais e o aumento da mobilização em escolas, que não aderiram à greve, entre os dias 17 e 23 de março. Em 22 de março, professores participam da audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, que terá como tema o Piso Salarial Profissional Nacional.
A próxima assembleia estadual dos educadores está marcada para 23 de março.