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Plebiscito pela redução das tarifas de energia elétrica e do ICMS na conta de luz

Nos dias 14 e 15 de setembro acontece em Belo Horizonte. o II encontro de formadores onde milhares de pessoas de diversas partes do Estado de Minas, vão se reunir para debate sobre  a a conta de energia em Minas Gerais. O encontro faz parte da construção de um plebiscito popular que vai discutir a questão da tarifa no estado, questionar a composição da conta de luz, a gestão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a política do Estado, de forma geral. E Bonfinópolis será representada na ocasião por 4 pessoas, o Vereador Reginaldo Palma Bezerra, Alberto Ferreira da Silva (Betim), Galbas Simão de Oliveira e  pela minha humilde pessoa, que  em conjunto com pessoas de todo estado de Minas ira debater e ajudar compor o tema em questão, com intuito de preparar a todos para o plebiscito para redução da energia elétrica e do ICMS na conta de Luz.

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A tarifa de energia hoje tem um grande peso na vida do povo em Minas Gerais. Há um interesse em saber o porquê desse valor alto, em questionar isso. Através do debate de energia, vamos discutir o modelo de gestão que o Estado tem adotado, que é um modelo neoliberal, em que as empresas públicas viram um grande negócio a serviço de uma minoria. 

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  • Porque nossa conta de energia é tão cara?
  • Porque pagamos tantos impostos?

Ao analisarmos com mais profundidade essas questões, descobrimos que Minas possui uma das energias elétricas mais caras do país. Descobrimos que possuímos uma grande empresa, a CEMIG, que possui lucros bilionários. E que essa mesma empresa tem omaior índice de acidentes de trabalho do país – o que causa a morte de, em média, 8 trabalhadores por ano. Descobrimos, também, que quase todos esses trabalhadores sãoterceirizados (ou seja, não são funcionários do quadro próprio da CEMIG), que recebem péssimos salários, por um trabalho tão pesado e perigoso.  E descobrimos ainda que, nos últimos anos, a CEMIG tem cada vez mais contratado mais trabalhadores terceirizados, aumentado mais o preço da sua tarifa para a população, investido menos na sua estrutura e no seu serviço, e colhendo disso lucros cada vez mais gigantescos!

E pra onde vai esse lucro? Para o povo de Minas é que não é. Grande parte desse dinheiro vai para o bolso de acionistas estrangeiros, hoje, os verdadeiros donos da CEMIG.

Mas, pelo menos, o imposto caro que pagamos na nossa conta deve retornar pra gente, na forma de serviços de qualidade por parte do estado, não é mesmo? Todos/as sabemos que não… Na verdade, esses impostos, dos quais o ICMS é o principal, servem de moeda de troca do governo com as grandes empresas. Elas recebem isenções e descontos, e nós pagamos a conta.

A partir de tudo isso, vimos que é urgente fazermos alguma coisa. Definimos, então, pela construção de um grande processo de debate com a população mineira, sobre a situação da energia e do ICMS no estado. Esse processo acontecerá ao longo de todo o ano, e terá como momento principal a realização de um Plebiscito Popular estadual, no período de 19 a 27 de outubro

 

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