O governador Romeu Zema (Novo) determinou nesta sexta-feira, estado de calamidade pública em Minas Gerais. Agora, por conta da pandemia do coronavírus, o executivo Estadual passa a ter mais poderes sob as prefeituras. Zema determinou, ainda, o fechamento, a partir da próxima segunda-feira (23), de todos os comércios, exceto os de funcionamento essencial, como farmácias e supermercados. Estão suspensos, também, eventos onde haja potencial de aglomeração e as aulas nas escolas estaduais, municipais e particulares. As divisas estaduais serão fechadas para os ônibus e trens de passageiros.
Zema afirmou que o decreto de calamidade pública foi enviado à Assembleia Legislativa, mas, por conta do caráter excepcional da doença, passa a vigorar imediatamente.
Ainda segundo o governador, as restrições devem aumentar ao longo dos próximos dias. Ele pediu cooperação à população e ressaltou a necessidade das medidas.
“A partir de segunda, milhões de pessoas não poderão ir às escolas, ao trabalho e aos comércios. Isso significa uma mudança na rotina, mas temos que mudá-la para salvar vidas”, declarou, dizendo, também, que muitas pessoas parecem não ter tomado ciência da gravidade da situação imposta pela pandemia.
Aulas remotas
De acordo com o governador, o calendário das escolas vai ser cumprido de forma remota, com aulas online. Segundo o chefe do Executivo mineiro, os jovens sem acesso à internet podem comparecer, semanalmente às escolas, para receber o material de estudos.
Os governos estadual e federal vão trabalhar conjuntamente para encontrar soluções aos que precisam das refeições ofertadas pelas escolas públicas.
Eventos estão restritos
Segundo o secretário Mateus Simões, estão vetados eventos onde haja a presença de mais de trinta pessoas. Feiras, clubes, boates e similares não podem abrir as portas. Bares e restaurantes estão autorizados a funcionar, desde que sejam cumpridas rigorosos procedimentos de higiene e o distanciamento entre frequentadores e trabalhadores.
Fonte: EM.com.br