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Confirmada a 2ª morte em Minas e outras 40 estão em investigação

São 275 casos confirmados e 34.224 suspeitos. Secretário informou que a previsão é que o estado aumente o número de testagens até o final da semana

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou a segunda morte em Minas pela COVID-19. No informativo epidemiológico, divulgado nesta terça (31), são 275 casos confirmados e 34.224 suspeitos. O número de mortes confirmadas passou de uma para duas. Foi verificado aumento também no número de mortes em investigação em relação ao último boletim do dia 30. O número praticamento dobrou, passando de 23 para 40.

A primeira morte confirmada foi de uma mulher de 82 anos em Belo Horizonte. A segunda morte é de um homem de 66 anos, residente do município de Belo Horizonte, portador de cardiopatia e diabetes mielitus. Ele morreu na segunda (30). A capital mineira tem o maior número de casos confirmados, 163, seguida por Juiz de Fora, 23, e Nova Lima, 20. Outros 28 municípios mineiros já tiveram casos confirmados.
 
Em entrevista coletiva à impresnsa, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, informou que a previsão é que o estado aumente o número de testagens até o final dessa semana, passando a fazer 1,8 mil exames por dia. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) realizou 2,4 mil exames, com capacidade de realização de 400 exames por dia. que já foram realizados pela Fundação e a capacidade neste momento é de 400 exames realizados por dia.  “Com isso entendemos que haverá considerável alinhamento entre as notificações, os exames colhidos e a capacidade operacional da secretaria”, disse.  No entanto, o secretário ainda esclareceu que o número de notificações cresce progressivamente e que a secretaria ampliará gradualmente a capacidade operacional.
 
A secretária investiga se 40 mortes foram causadas pela COVID-19. “É importante frisar que os óbitos em investigação são dinâmicos e a listagem se altera diariamente, de acordo com a publicação de cada boletim. À medida que a epidemia avança é esperado que haja uma maior suspeição em relação ao coronavírus, ou seja, é esperado que haja um aumento na notificação de casos suspeitos, o que não significa dizer que de fato há um aumento dos óbitos por COVID-19. O que ocorre é a sensibilidade do sistema tendo em vista o avanço da epidemia”, pontuou o subsecretário de vigilância em saúde, Dario Brock Ramalho.

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