
Dentro de um ano, os partidos de Bonfinópolis irão formalizar, em convenções, alianças nomes para a disputa para as eleições municipais de 2016. Embora o tempo até lá seja equivalente a uma eternidade, o clima eleitoral já é latente nos bastidores da política local e muitas das linhas que orientarão a disputa pelo comando no município nos próximos anos começaram a ser traçadas.
Até o momento, as articulações apontam para uma reedição do histórico confronto entre PT e DEM. Informações dão conta de que o atual prefeito Donizete (PT) provavelmente vai buscar a reeleição.
Se for confirmada a sua candidatura, o maior desafio de Donizete deverá ser a manutenção do alinhamento entre os partidos que hoje o apoiam.
Siglas como PMDB e PV, se preparam para reivindicar espaço na chapa majoritária, o que praticamente elimina as chances de uma composição “puro-sangue” do PT, e tudo indica que uma junção com outro partido provavelmente deve ocorrer, a fim de selar uma chapa para disputa da reeleição.
O DEM só deve definir a sua tendência em relação a 2016 após resolver os impasses internos. Vários nomes foram apontados para se candidatarem pela sigla, entre eles os maios cogitados são o da ex-vereadora Isa Palma o outro nome seria do presidente do diretório municipal do partido João Rodrigues e outra opção seria o do atual vereador Robson Pereira da Cruz, segundo informação de membros do DEM o resultado das pesquisas de rua vão ser decisivas para a composição da chapa que vai concorrer a próxima eleição.
Os desentendimentos em grupos fazem parte do jogo político, da mesma forma os rompimentos, as alianças entre velhos rivais e, a formação de novos grupos. Bonfinópolis vive esse momento, a junção das duas maiores forças de oposição do município ocorrida na eleição de 2012 provavelmente não vai se repetir, isso se deve pelo fato de que o ex-candidato Marcelo Simões, saiu de seu partido PMBD, e foi para o PSB a fim de compor uma possível candidatura ao governo municipal, porém aguarda posicionamento do DEM para sua definição se sai ou não candidato.
A margem da disputa central, outro partido poderá consolidar uma terceira via, essa alternativa deve vir do PSD, embalado pela ascensão popular de sua principal liderança a vereadora Fernanda Oliveira. A algum tempo seu nome já vem sendo projetado pela população como uma forte candidata para concorrer ao cargo do executivo municipal.
Faltando pouco mais de um ano para as eleições, filiados fazem troca de partido.
Apesar da possibilidade de o prazo mínimo de filiação partidária para concorrer às eleições do ano que vem ser ampliado pela reforma política – que aguarda apenas sanção da presidente Dilma Rousseff –, o troca-troca partidário já começou. Somente na última edição do Diário de Justiça Eleitoral, foram publicados 253 pedidos e autorizações para desfiliações. Minas Gerais tem hoje 1.608.059 pessoas filiadas a 32 partidos. Número menor do que o do mês anterior, quando a conta somava 1.612.978. Os interessados em disputar a eleição ano que vem têm, pela legislação em vigor, até o dia 2 de outubro, um ano antes das eleições de 2016, para se filiar a uma legenda. Caso a presidente sancione a reforma política, esse prazo vai ser reduzido para seis meses.