Servidores de presídios entram em greve em Unaí

Foi iniciada nesta segunda-feira (26/02/2018) a greve dos auxiliares, assistentes e analistas dos Sistemas Prisional e Socioeducativo de Minas Gerais deflagrada pelo Sindpúblicos/MG. Os servidores reivindicam o cumprimento de um acordo firmado em 2015 no qual o Governo de Minas Gerais se comprometeu publicamente em ajustar o piso salarial da categoria nos mesmos valores do piso salarial da categoria técnico administrativa da polícia militar até o ano de 2018 pois ambas as classes fazem parte do Setor de Segurança Pública do Estado possuindo responsabilidades e riscos similares.
 
A defasagem dos reajustes de salários dos assistentes em relação aos reajustes de outras classes da Segurança Pública que aconteceram de 2004 a 2015 chegam a ser 5 vezes menores.
Mais de 105 unidades (este dado pode alterar até o final de semana visto que as unidades estão aderindo aos poucos a greve) do estado estão se mobilizando em busca de melhorias para a classe, que trabalha em condições de risco constante devido à natureza das atividades.
 
Na 16ª Região Integrada de Segurança Pública a Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior, o Presídio de Unaí, Presídio de Paracatu e o Centro Socioeducativo de Unaí vão aderir ao movimento e fazem hoje uma manifestação na entrada do Presídio de Unaí. Esta ação está acontecendo simultaneamente em diversas unidades do estado.
 
A greve foi decida em assembleia geral da classe, durante o movimento de paralisação geral e manifestação na Cidade Administrativa em Belo Horizonte na manhã do dia 21/02, quando mais de 500 servidores se reuniram para reivindicação do cumprimento do acordo. Foi proposto pelo Governo de Minas uma reunião com o Sindicado, Secretaria de Planejamento e Secretarias do Sistema Prisional e Socioeducativo quando o assunto será tratado.
 
Para os servidores o cumprimento do reajuste é o mínimo pois o acordo foi assinado há 03 anos, e até o momento por parte do governo nada fui cumprido.
Assim há uma indignação muito grande por parte dos servidores, pois esses tiveram uma perca de 50% do adicional de local de trabalho (que varia conforme a capacidade de presos reclusos) e o governo até então não efetivou a contrapartida no acordo.
FONTE:ALEXANDRE GUERREIRO 
 
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