A bebê que nasceu dentro de uma ambulância, com má formação conhecida como gêmeo parasita, segue internada em Belo Horizonte. O parto foi registrado entre João Pinheiro e Bonfinópolis de Minas, e estado de saúde foi divulgado nesta sexta-feira (16).
Conforme informou a equipe de cirurgia pediátrica da Santa Casa BH, a menina respira espontaneamente, mas faz tratamento de uma infecção generalizada. O parto aconteceu no dia 10 de fevereiro e, ao ser constatada a doença, foi solicitada a transferência para a capital mineira.
A assessoria do hospital explicou que, ao dar entrada, foi constatado que a bebê se tratava de gêmeos ligados pela pelve e com três pernas. Para dar andamento ao tratamento, ela deverá ser submetida a exames de imagem para verificação de estruturas comprometidas e planejamento terapêutico, uma vez que aparentemente apresenta malformações geniturinárias do aparelho digestivo e pelve graves.
Gêmeo fetus in fetus
A mãe da bebê que nasceu com má formação deu início ao trabalho de parto no dia 10 de fevereiro. Ela era lavada de ambulância para o Hospital Municipal Antônio Carneiro Valadares, em João Pinheiro, mas o parto aconteceu dentro do veículo na metade do caminho.
No hospital, foi constatado que a recém-nascida deveria ser transferida para a Santa Casa devido a má formação. O médico que atendeu a paciente informou que foi possível diagnosticar excesso de líquido amniótico na placenta por meio do ultrassom, mas a má formação só foi constatada depois que a bebê nasceu.
A Bebê foi transferidas de avião para Belo Horizonte, onde segue internada.
Má formação
A má formação da criança é conhecia como “gêmeo parasita”. Nestes casos, a mãe deveria ter um gêmeo, mas o outro bebê nunca se desenvolveu completamente e, em vez disso, se fundiu com ela no útero, em um fenômeno no qual o feto que não se desenvolve e acaba encapsulado dentro do outro.