O relato desesperado de um ribeirinho demonstra um dos dias mais tristes de sua vida o dia em que viu o Ribeirão das Almas secar.
José Ezimar Luiz Brandão ribeirinho nascido as margens do Ribeirão das Almas acordou hoje pela manhã e ao tentar acionar a bomba que capta água no Almas para abastecer sua caixa d’água percebeu que a bomba não captava nada, o ribeirinho então resolveu ir até ao Ribeirão das Almas verificar o que ocorria, e para sua infelicidade testemunhou talvez uma das piores imagens que os seus olhos já presenciaram, o antigo e virtuoso Ribeirão das Almas estava literalmente seco. Ezimar relata que o desespero bateu naquele momento, pois percebera que não tinha água nem mesmo para manutenção das necessidade básicas de sua família.
Ezimar urgentemente entrou em contato com a presidente da Associação dos Irrigantes, que estava em viagem mais ficou ciente da situação, ela então pediu para que o ribeirinho aguardasse que logo o fluxo de água iria se normalizar dentro de algumas horas. Ela ordenou que os pivôs fossem desligados e que fosse interrompido qualquer captação no curso do rio naquele momento, Ezimar relata que após três horas o ribeirão voltou a ter sua vazão restabelecida ainda de forma muito precária.
A situação é preocupante para os ribeirinhos, são mais de 34 pivôs irrigando lavouras gigantescas, muitos irrigam áreas de até 120 hectares sem qualquer fiscalização sobre consumo de água, não se tem a informação de fiscalização de qualquer órgão ambiental quanto a esse uso; Ezimar relatou que existe casos de um único produtor possuir 15 pivôs em sua propriedade. Ribeirinhos alertam que a população urbana de Bonfinópolis só não ficou sem abastecimento de água graças a um pequeno córrego chamado Ribeirão do Galho, um afluente que deságua no Almas.
Os ribeirinhos dizem que não são contra a produção de lavouras, o que eles não concordam são com as ações de intervenções ilegais realizadas no curso d’água e o uso desproporcional da água sem qualquer regulação. Eles chamam a atenção para um fato interessante o maior produtor de grãos da Chapada de Bonfinópolis não utiliza nenhum pivô de irrigação, o lavorista Massaru Hachiya premiado inúmeras vezes por bater recorde de produção de grãos, ele não utiliza pivô em suas lavouras, utiliza o sistema sequeiro aliado a tecnologia para produção.
https://www.youtube.com/watch?v=waLqGcyB98k
A população ribeirinha está em estado de desespero, e já cogita o confronto com produtores, eles ameaçam agir com as propiás mãos caso nenhuma atitude seja tomada.
Imagens enviadas por ribeirinhos demonstram a situação do Ribeirão das Almas
As fotografias foram feitas pelos próprios ribeirinhos em horários alternados, e enviadas para o Portal.
Sou irrigantes em Paracatu, mas os ribeirinhos estão certos. A dessedentacao animal e humana tem prioridade frente a agricultura. Este ano as chuvas foram muito abaixo dá média histórica. Produtores precisam ter consciência no uso dá água e o órgão ambiental fiscalizar o cumprimento dá Que 7-10.
Preocupante desesperador.algo precisa ser feito.com urgência.
Triste ver isso cresci na beira desse rio e o problema é que ninguém faz nada as autoridades fazem vista grossa e na época da eleição usam isso para arancar votos e depois não fazem nada e o Brasil o país da iniquidade o país do pt
Infelizmente todos os rios do Brasil terão este fim! Vamos reflorestar. Cada cidadão plantar o maximo de árvore possível, salvem os rios!
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Vamos concientizar ,e preservar o meio ambiente,
Meu Deus! Fala sério! Eu fiquei muito preocupada…
essa situação e desesperadora não pode continuar tantas vidas dependem dessas águas e não falo só do Almas não só nessa região são afetados também o santo André , são Francisco ,santa cruz sem contar as veredas que ajudam a abastecer esses rios . Triste demais
E muito triste ver essa cituacao já brinquei muito nesse rio lavei roupas nadamos e hj ver essa cituacao kd o prefeito agora é hora dele mostra as garras mostra que é homem de verdade
cade a policia ambiental do Municipio de Bonfinopolis nao esta fasendo nada a respeito desse desastre ambiental ?