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Movimento pede redução de salários e vereadores na Câmara de Paracatu.

Moradores e entidades fizeram ato na Casa nesta segunda-feira (22).Dentre reivindicações também está o fim da verba indenizatória.

Moradores e entidades protestaram nesta segunda-feira (22) durante reunião ordinária na Câmara de Paracatu, no Noroeste de Minas. Na pauta das reivindicações estão a redução dos salários dos vereadores e do número de cadeiras no legislativo.

Mais de 20 entidades do Município, como associações, sindicatos, cooperativas, Rotary, lojas maçônicas e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), encaminharam ao Ministério Público Estadual um pedido de investigação dos gastos da Câmara de Paracatu, que tem um orçamento anual de R$ 10 milhões e conta com 17 vereadores.

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O documento questiona a despesa de R$ 243 mil por ano com aluguel de veículos, que, dividido para cada vereador, corresponde ao uso de quase seis carros por dia. Além disso, a denúncia também mostra que são gastos por ano R$ 84 mil com veículos próprios da Câmara.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Robertus Ferdinandus Van Doornik, as reivindicações são legitimas. “São gastos que não têm controle correto, documentos corretos”, afirmou.

Os líderes do movimento pediram a extinção da verba indenizatória de R$ 8 mil para cada vereador, além da redução de 17 para 11 parlamentares e a diminuição do salário de R$ 7.500 para R$ 4 mil. “Nós não assistimos, nesses quatro anos, um trabalho efetivo dos dezessete vereadores que justifique manter esse número. A diminuição dos salários vem ao encontro dessa mesma ideia, precisamos diminuir gastos e aplicar em outros setores, como por exemplo a segurança”, explicou o representante da OAB, Nelson Biultti.

O presidente da Câmara, João Arcanjo, disse que ainda não foi notificado sobre as denúncias. “Estamos esperando o Ministério Público para falarmos em relação ao assunto”, informou.

Ainda de acordo com o presidente da Câmara, a possível votação dos pedidos apresentados, vai depender da elaboração de projeto.

A promotora Mariana Duarte Leão confirmou que recebeu o documento, e informou que será aberto um inquérito civil público para investigar as denúncias.

Fonte:G1

Foto:Reprodução Facebook

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