
Os protesto dos caminhoneiros contra o aumento no preço do diesel no Noroeste de Minas entra no segundo dia nesta terça-feira (22). Segundo as polícias Rodoviária Federal, a manifestação segue de forma pacífica. Ainda segundo a polícia, são permitidas as passagens de veículos de passeio, ônibus e ambulâncias.
Em Unaí, na BR-251, os manifestantes estão concentrados na saída para Paracatu e também na saída para Brasília (DF). Eles também estão em um trecho da Avenida Governador Valadares em Unaí, no Bairro Beira Rio.
A ação iniciou depois de cinco aumentos seguidos no preço dos combustíveis. Nesta segunda-feira (21) foi anunciada mais uma alta do valor nas refinarias, de 0,97% a partir desta terça. O aumento nos preços acontece em meio aos reajustes dos preços internacionais do petróleo.
Redução
Nesta terça-feira (22), a Petrobrás anunciou que reduzirá os preços da gasolina em 2,08% e os do diesel em 1,54% nas refinarias a partir desta quarta-feira (23). O anúncio foi feito após uma sequência de reajustes praticamente diários.
Segundo informou a petroleira, o preço da gasolina nas refinarias cairá de R$ 2,0867 o litro para R$ 2,0433 a partir desta quarta. Já o preço do diesel será reduzido de R$ 2,3716 para R$ 2,3351.
Em maio, já foram anunciadas 10 altas e 5 quedas no preço do litro do diesel. No caso da gasolina foram 12 altas, 2 quedas e uma estabilidade. A última queda no preço da gasolina nas refinarias tinha ocorrido em 3 de maio. Na ocasião, o valor do litro da refinaria foi reduzido em 0,99%, de R$ 1,8072 para R$ 1,7893. No caso do diesel, a última redução ocorreu no dia 12 de maio, quando o preço passou de R$ 2,2361 para R$ 2,2162, queda de 0,88%.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta terça-feira (22), após reunião em Brasília com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e de Minas e Energia, Moreira Franco, que a política de reajustes dos preços de combustíveis da empresa não será alterada. A política, que prevê reajustes com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional e também a oscilação do dólar, começou a valer em 3 de julho do ano passado.
Fonte: G1